A Raposa sabe mil truques. O Porco-Espinho sabe um. Eficaz.
November 22, 2009 § 8 Comments
Ok, eu queria falar sobre um monte de outras coisas.
Coisas bonitas, profundas, interessantes, relevantes, preocupantes (ao menos pra mim), mas eu fiz uma promessa: esse post seria sobre sexo.
E o esse post seria sobre sexo porque, meses atrás, uma amiga minha disse que ficou “impressionada” com alguns truquezinhos que eu tenho a respeito de sexo, e disse que eu deveria ensinar pros outros.
Bom, na hora eu disse: “Eu passei dez anos desenvolvendo tudo o que eu sei. Você quer que eu entregue tudo assim, de mão beijada?”
E sim, é burrice você largar todas as suas técnicas e segredos de mão beijada, mas, wanna know?
“Give it all, and ask for no return, and very soon you’ll see, and you’ll begin to learn…”
Se o Tao estiver certo, quando eu deixar de ser egoísta e me dividir com o mundo, eu vou estar inserido no fluxo natural da vida e vou ser mais feliz. Vamos ver se dá certo.
Esses posts, até o presente momento da forma como eu imaginei vão ter quatro etapas: coito vaginal, sexo oral, masturbação e preliminares. Não nessa ordem cronológica ou de importância, mas é o que eu tenho pra dividir com vocês, so far.
E, pra começar, vamos falar de coito vaginal, que é a coisa que eu acho que eu tenho menos pra ensinar.
Conforme conversado com outra amiga, que me disse que “não existe truque infalível”, de fato eu concordo plenamente: não existe um truque que sirva para todas as mulheres, mas existe adaptação.
Por isso que sexo com o tempo tende a ficar melhor entre duas pessoas: você aprende e entende o que a outra pessoa gosta, pega os sinaizinhos descobre o que agrada e o que incomoda.
Porém, se com o tempo todo mundo se acerta, existem técnicas pra você acertar um pouco mais no começo. E como isso é um post didático, a sistematização, embora grosseira e imprecisa, vem bem a calhar: eu digo que existem quatro tipos puros de estimulação vaginal, que eu chamo de estimulação de profundidade, de calibre, clitoriana e grafenberguiana.
Profundidade:
É a mais tricky.
Até hoje conheci poucas mulheres que gostavam de estimulação de profundidade. Na verdade, boa parte se sentia até mesmo incomodada com estimulação muito profunda. Especialmente as com útero baixo ou algum outro nome que essa peculiaridade morfológica tenha.
Não é muito difícil entender, estimulação de profundidade é exatamente isso: ir fundo.
Posições úteis: Frango Assado (que todo mundo conhece) e a que eu chamo de Tesoura (imaginem duas tesouras de lâminas semi-abertas com os vértices encaixados, então, os vértices são as virilhas e as pernas as lâminas, só que embora a mulher fique de lado, o homem fica de joelhos entre as pernas dela).
Calibre:
Igualmente auto-explicativa: estimulação de largura, das paredes da vagina.
É uma das preferidas das mulheres durante o sexo em si, embora, sozinha raramente leve ao orgasmo.
Para alcançar uma boa estimulação de calibre, ou você é realmente bem dotado, ou você usa uns truquezinhos para melhorar a estimulação, que, no caso, é quase qualquer posição que mantenha as pernas da mulher fechadas.
Posições que eu gosto de usar: “Pernas Cruzadas” (comece no papai e mamãe, fique de joelhos, e feche as pernas da mulher, cruzando uma perna sobre a outra e jogando sobre um dos ombros) e “Fetal Lateral” (Deus… que merda de nome – com a mulher em posição fetal, deitada de lado, fique de joelhos com a bunda dela encaixada na sua virilha e os seus dois joelhos abertos em posição receptiva à ela).
Clitoriana:
Ahhhh… o grande tchãs do sexo. Indicada por nove a cada oito edições da revista Nova.
A que todas as mulheres pedem e a que todos os homens fingem que sabem, e que, junto com a estimulação grafenberguiana, isoladas conseguem levar ao orgasmo.
A respeito da estimulação clitoriana eu tenho duas coisas para falar agora, e vou falar mais quando estiver falando de sexo oral e masturbação, mas, no presente momento:
1) As pessoas falam que o clitóris é uma ervilhinha. Wrong. A parte aparente é uma ervilhinha (e aquilo é a ponta do iceberg) o clitóris tem (em média) alguns milímetros aparentes, cerca de três centímetros pra cima (aquele morrinho), um prolongamento interno na vagina e terminações nervosas que se estendem pela parte interna da coxa.
2) É difícil conseguir durante o coito vaginal puro.
Posições indicadas: “Montada Invertida” (saindo do papai e mamãe, peça para ela esticar as duas pernas dela e juntar, abra as suas pernas e monte por cima dela, trabalhe movimentos curtos e ritmados), “Montada Normal” (sabe quando ela está te cavalgando? É uma delícia, né? Mas mude de movimento: ao invés de deixar ela subir e descer – que é bom pra você – encoste-a na sua pélvis e use aquele ossinho pra massagear o clitóris dela – que é bom pra ela – com movimentos curtos de vai e vem ou circulares, se quiser, coloque um travesseiro embaixo da sua bunda pra deixar sua pélvis mais protuberante).
Grafenberguiana:
Isso é MUITO legal, porque surpreende até mesmo a maior parte das mulheres.
A estimulação grafenberguiana nada mais é que a estimulação do ponto G, que, a despeito de ser ignorado por 90% das pessoas, existe e é muito útil.
Sem querer entrar no mérito científico (porra, eu sou blogueiro, eu tenho licença bloguísitica pra falar as coisas sem fundamento científico) o ponto G é, na minha opinião, um sub-clitóris: uma prolongação das terminações nervosas clitorianas para o lado interno da vagina.
(Eu também acho que deve ser alguma espécie de chakra, mas me falta conhecimento a respeito do Tantra. Ainda.)
Existem duas formas de você encontrar o ponto G.
A primeira delas é a indicada por todo mundo: com a mulher excitada (o ponto G fica mais enrugadinho e fácil de achar) procure com um dedo um “montinho” aproximadamente três centímetros dentro da vagina no “teto”. O problema desse método é que demanda sensibilidade (que nem todo mundo tem, embora devesse treinar) e indicações matemáticas (e cada corpo é um corpo).
O meu método é: procure embaixo do clitóris. É bizarro, mas costuma estar lá. E é exatamente isso: um montinho mais enrugado.
Posições recomendadas: “Papai e Mamãe Afastado” (Nossa, eu devia muito chamar isso de “Papai e Mamãe Divorciados” – Começando do papai e mamãe, mantendo a penetração, ajoelhe e fique com a uma distância na qual você use a sua glande para massagear o ponto G – sim, você vai precisar de uma noção de onde ele está, e de feedback da parceira) quase qualquer uma na qual você pegue a menina de costas.
Na prática, o que fazer com essas informações: experimente na cama com a parceira e descubra o que a agrada. Tente a posição e pergunte se ela está gostando.
Se ela responder “Sim”, mude até uma em que a resposta dela seja “Hã? Quê? Ahhhhhhh, não para, não para!”
Dicas avulsas:
1) Uma coisa que eu faço com certa frequência e que eu gosto, é adotar os preservativos ultra-resistentes (Jontex Ultra é o meu favorito): você perde sensibilidade, mas ganha alguns minutinhos a mais de coito.
2) Uma tese que eu desenvolvi alguns meses atrás e que ainda preciso colocar à prova (então, quem quiser arriscar, divirta-se) é que no coito vaginal, o ritmo constante é mais eficiente que as mudanças bruscas (embora essas sejam muuuuiiiiito mais divertidas). Então, sugestão: façam a experiência e comentem: os resultados são mais rápidos com o ritmo constante ou com mudanças bruscas?
Ritmo constante, SEMPRE. Rápido ou lento, não importa, desde que mantenha a porra do ritmo! Fazer gracinha mudando bruscamente pode até ser divertido, mas o que funciona mesmo é manter o ritmo constante – parece monótono, mas é muito gostoso.
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Como a resposta parece um post hei de resumí-la, quem quiser ler essa merda na integra: http://segregalistas.wordpress.com/
Concordo com a teorização feita pelo meu velho amigo. É praxe, tais temas surgem com uma frequência mediana em meio a álcool e questionamentos existenciais.
Sobre o quase místico e contraditório ponto de Gräfenberg, posso dizer que, ao utilizar-me de duas formas BEM distintas, notei uma euforia demasiada durante o ato. A respeito disso, procurei me informar melhor a respeito e de fato. São descritas como excelentes maneiras de conseguir, ou chegar bem próximo, do famigerado orgasmo tântrico feminino.
Mais interessante ainda, dá até para calcular através de regras simples de cálculo II e geometria analítica, a assertividade para tal êxtase feminino. Ou seja, se achar que sua parceira não está eufórica o suficiente, retorne à prancheta e acrescente alguns graus na triangulação.
Portanto, se pensarmos que milhares de mulheres ocupam frações de seu tempo livre com pompoarismo, buscando assim o Kama (Elevação do amor/prazer), o mínimo que devemos fazer como homens é retribuir o favor. Caso não considere importante o quesito, “evolução de seu ser”, imagine que está sendo altruísta, aprimore-se e faça direito, elas merecem!
Enfim, o post está grande demais para uma resposta, a grande moral da história, no caso, é: “Foder os outros faz parte da vida. Mas se tiver que fazê-lo, faça bem feito”.
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Eu nem iria comentar… mas aqui vai.
Uma coisa que eu aprendi com o tempo (e com a prática, rá!) é que o bom e velho vai e vem tem sim mil truques. Ok, vc pode se tornar um buda altruísta como o Anarco. Isso fará de você uma pessoa melhor? Mais feliz? Talvez…
De minha parte, eu agradeço as dicas. E assim como uma boa antítese de buda eu prometo usá-las em meu próprio benefício.
O que mais posso dizer? Bom… duas coisa simples “nice guys finish last” (como diria o Greenday) e que se você falar para mulher “conte comigo”, deve estar disposto a pelo menos contar os dedos de uma mão. Não entendeu? Ora, nem fui tão hermético assim vai…
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Oras… quer eu me torne uma pessoa melhor ou não por causa disso… Eu compartilhei e recebi: a Pati corroborou a minha tese de que ritmo constante é melhor do que mudanças bruscas.
Uma outra amiga minha tbm corroborou, de forma que eu acredito que, em breve, poderei acrescentar mais uma camada de sofisticação.
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(…)pergunte se ela está gostando.
Se ela responder “Sim”, mude até uma em que a resposta dela seja “Hã? Quê? Ahhhhhhh, não para, não para!”
Isso aqui é coisa de caras que são “O cara”!
Très, très bon!
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exatamente!!
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[…] Primeiramente, estou admitindo que você aprendeu no último post sobre sexo oral (ou criou vergonha na cara e procurou um atlas de anatomia) e já sabe como se posicionar entre o Alien e o Predador, bem como já aprendeu a localizar o ponto g. […]
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Despite Hollywood’s often dramatic portrayals of borderline
women (i. Making relationship choices based on feelings of attraction.
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